A definição sobre a realização de um novo Concurso Nacional Unificado (CNU) está prevista para fevereiro de 2025. Essa informação foi divulgada na última segunda-feira, dia 30, pela ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck.
Segundo a ministra, o governo manifesta a intenção de promover um novo CNU, mas a decisão final será tomada apenas no início do próximo ano.
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O resultado final do CNU, que estava previsto para ser anunciado em novembro de 2024, foi adiado para o dia 11 de fevereiro.
O novo cronograma do CNU já foi apresentado. Confira as datas atualizadas:
- Resultado dos pedidos de revisão das notas das provas discursivas e redações: 20 de dezembro de 2024
- Convocação para verificar a condição dos candidatos que concorrem às vagas reservadas para negros: 23 de dezembro de 2024
- Avaliação médica (biopsicossocial) dos candidatos com deficiência: 6 a 10 de janeiro de 2024
Governo enviará MP para criação de novas carreiras
Na terça-feira, 31 de dezembro, o governo apresentará ao Congresso Nacional uma Medida Provisória (MP) que formaliza os termos de 38 acordos estabelecidos pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) durante as Mesas de Negociação com os servidores civis federais ao longo de 2024.
As medidas propostas incluem aumentos salariais e a criação de duas novas carreiras transversais, que poderão ser utilizadas por diversas entidades da administração federal.
De acordo com a Agência Brasil, a maior parte das novas vagas será destinada à área da Educação, especialmente para a criação de novos institutos federais.
A expectativa é que a MP crie duas novas carreiras transversais:
1. Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa
2. Desenvolvimento Socioeconômico
Essas carreiras se unirão às já existentes no MGI, como Analista de Infraestrutura (AIE), Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS), Analista de Tecnologia da Informação (ATI) e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG), visando proporcionar aos servidores uma formação mais ampla e facilitar a mobilidade entre os órgãos da administração federal. A criação dessas carreiras contará com 1.500 novos cargos (750 para cada uma), provenientes da transformação de cargos vagos e obsoletos.
Os profissionais que ocuparem essas funções terão um salário inicial de R$9.711, podendo alcançar até R$21.070 ao final de sua carreira, com 20 níveis de progressão funcional.
O MGI será o órgão responsável pela supervisão, distribuindo os servidores pelas diversas pastas adequadas. A expectativa inicial é que cerca de 600 a 700 vagas sejam preenchidas (somando as duas carreiras).
Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa
Esta carreira tem como objetivo a execução de atividades de assistência técnica no planejamento, coordenação, implementação e supervisão de projetos e programas nas áreas de justiça, defesa nacional e segurança. É a primeira carreira civil estruturada para atuar no Ministério da Defesa e no Gabinete de Segurança Institucional, permitindo que os servidores também atuem em outros Ministérios relacionados às áreas de justiça, defesa e segurança.
Desenvolvimento Socioeconômico
Esta carreira foca na execução de atividades de assistência técnica no planejamento, implementação, análise e avaliação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento nacional, especialmente nas esferas socioeconômica, regional, urbana e rural, com o objetivo de aprimorar a atuação nessas áreas fundamentais do Estado.
Além disso, também serão criados, por meio de transformação e sem impacto orçamentário:
- 450 cargos de Analista de Tecnologia da Informação (ATI);
- 150 cargos de Analista de Infraestrutura (AIE);
- 500 cargos de Analista Técnico Administrativo (ATA);
- 155 cargos para a diplomacia;
- 30 cargos para o Ministério do Turismo.