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CNU: nomeação de excedentes será prevista no Orçamento de 2026

Durante uma audiência pública, a secretária do MGI discutiu o uso do cadastro de reserva do primeiro CNU e destacou a importância de alocação orçamentária. Confira os detalhes!

Por Emerson Fernandes | Publicado em 25/06/2025 às 09h32

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Em uma audiência pública realizada em 24 de junho, a Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados discutiu o planejamento do Governo Federal para aproveitar o cadastro de reserva do Concurso Nacional Unificado (CNU). A secretária adjunta de Gestão e Pessoas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), Regina Camargos, destacou a intenção do governo de incluir as nomeações de excedentes no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026, a ser enviado ao Parlamento até agosto de 2025.

Camargos enfatizou a importância de alocar recursos no anexo V do PLOA para cobrir tanto os reajustes salariais aprovados quanto as contratações de todos os aprovados no CNU, incluindo aqueles do cadastro de reserva. O objetivo é garantir que a força de trabalho no setor público federal seja recomposta sem a necessidade de novos concursos, minimizando custos adicionais.

Dois critérios foram estabelecidos para a utilização do cadastro de reserva: a necessidade de novos servidores nos órgãos federais e a disponibilidade orçamentária. Camargos afirmou que a recomposição da força de trabalho é uma prioridade, dado o número significativo de aposentadorias previstas para os próximos anos. A audiência contou com a participação de representantes governamentais e comissões de aprovados, e foi solicitada pela deputada Erika Kokay, que destacou a urgência de efetivar as nomeações para garantir a eficiência da administração pública.

A primeira edição do CNU ofereceu 6.640 vagas imediatas para cargos de níveis médio e superior, com 4.330 já autorizadas para nomeação. A segunda edição do CNU está confirmada para 2025, com 3.652 vagas distribuídas entre preenchimento imediato e cadastro de reserva. Segundo a ministra Esther Dweck, as oportunidades serão divididas entre 2.480 vagas imediatas (1.972 para nível superior e 508 para nível médio) e 1.172 vagas de cadastro de reserva para cargos de nível superior.

O edital para o CNU 2025 está previsto para julho de 2025, com a prova objetiva agendada para 5 de outubro e a prova discursiva para 7 de dezembro. O resultado final deve ser divulgado em fevereiro de 2026. As vagas serão organizadas em nove blocos temáticos, com dois destinados exclusivamente a cargos de nível médio.

A Fundação Getulio Vargas (FGV) foi escolhida como banca organizadora do CNU 2025, substituindo a Fundação Cesgranrio utilizada na primeira edição. A FGV é reconhecida por sua experiência na condução de grandes concursos, como os do Ministério Público da União e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. A novidade no formato das provas inclui a realização da parte objetiva para todos os candidatos em um único dia, seguida pela convocação dos habilitados para a prova discursiva.

Como parte do planejamento, o MGI incentiva candidatos a se prepararem com antecedência, aproveitando materiais de estudo e simulados disponíveis. O concurso promete ser uma oportunidade significativa para aqueles que desejam ingressar no serviço público federal, em um momento de renovação e fortalecimento das instituições.

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