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Presidente da estatal desmente privatização do banco

O próximo edital será para o cargo de técnico bancário, que exige apenas o nível médio completo e propicia remuneração inicial de R$ 3.622,40.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 09/01/2019 às 16h15 | Atualizado em 21/01/2019 às 17h18

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Em sua primeira declaração ao assumir a presidência da Caixa Econômica Federal na segunda-feira, 7 de janeiro, Pedro Guimarães deixou claro que não está em cogitação a privatização do banco estatal. O que deve ocorrer, explicou o mandatário, é a abertura de capital de subsidiárias, para que o dinheiro seja usado para pagar o Tesouro.

Com a manutenção do status da Caixa como órgão do governo, está em aberto a possibilidade do banco receber um novo concurso público. Informações da Agência Brasil dão conta que a Caixa necessita devolver R$40 bilhões ao Tesouro Nacional.

A abertura de capital também é defendida por Guimarães como uma forma de ampliar o número de brasileiros com ações do banco, índice que o presidente considera baixo. Outro adepto da medida é Paulo Guedes, novo ministro da Economia.

Outro projeto nos planos de Guimarães e Guedes é a realização de cursos para seis mil dirigentes para atuar nas sedes do banco, como gerentes e superintendentes. Os cargos são orientados pelo Tribunal de Contas da União.

Foi divulgado pela Caixa, através de publicação no Diário Oficial da União na quarta-feira, 9, o número de profissionais que consta atualmente no seu quadro de pessoal, confirmando que há disponibilidade para até 90 mil vagas na estatal.

Em 2014 a Caixa realizou o último concurso da corporação, visando preencher o cargo de técnico bancário e formação de cadastro de reserva. A carreira exige ensino médio completo. Mais de 1 milhão inscreveram-se na seleção, organizada pelo Cebraspe e que contou com provas objetivas e discursivas.

O prazo para convocação dos aprovados venceu em junho de 2016 e o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins (MPT-DF/TO) entrou com ação para que o banco prorrogasse a validade por tempo indeterminado. A Caixa, no entanto, recorreu da medida.

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