Normativo pode por fim a concursos para técnico-bancário
O cargo de técnico bancário exige apenas o nÃvel médio completo e propicia remuneração inicial de R$ 3.622,40.
A mudança no normativo interno da Caixa foi alvo de crÃticas da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). A alteração permite que a estatal contrate bancários terceirizados, segundo a Agência Reuters. No documento, fica definido que os bancários temporários podem "executar tanto as atividades-meio como as atividades-fim da Caixa."
DionÃsio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) da Contraf, avaliou que a medida é um desmonte que o governo está promovendo na estatal. Ele ainda falou que a iniciativa prejudica o papel do banco e que o processo será debatido com a instituição nesta terça-feira (15).
O documento ainda atesta que “o serviço prestado pelo bancário temporário consiste no desenvolvimento de atribuições inerentes ao cargo de técnico bancário, previstas no contrato firmado com empresa especializada na prestação de serviços temporários.” Não há um limite de quantos temporários poderão ser contratados e que o número dependerá da disponibilidade orçamentária e dos resultados esperados pelo gestor solicitante.
Para a Confederação, o normativo mostra que haverá uma extinção dos concursos públicos e que as vagas dos aposentados não serão preenchidas por concursados. A Caixa se posicionou afirmando que as mudanças foram implementadas para que o órgão se adeque às alterações previstas na Lei 13.429/2017, a chamada Lei das Terceirizações, que permite a contratação de terceirizados para qualquer atividade das empresas.
Sobre o concurso de 2014, a empresa informou que a seleção serviu apenas para formação de cadastro reserva, sem haver obrigação de convocar os aprovados, que serão chamados “de acordo com a disponibilidade orçamentária e necessidades estratégicas do banco”, obedecendo a ordem de classificação dos candidatos. A Caixa não se respondeu se o normativo acabaria com os concursos públicos da estatal.
DionÃsio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) da Contraf, avaliou que a medida é um desmonte que o governo está promovendo na estatal. Ele ainda falou que a iniciativa prejudica o papel do banco e que o processo será debatido com a instituição nesta terça-feira (15).
O documento ainda atesta que “o serviço prestado pelo bancário temporário consiste no desenvolvimento de atribuições inerentes ao cargo de técnico bancário, previstas no contrato firmado com empresa especializada na prestação de serviços temporários.” Não há um limite de quantos temporários poderão ser contratados e que o número dependerá da disponibilidade orçamentária e dos resultados esperados pelo gestor solicitante.
Para a Confederação, o normativo mostra que haverá uma extinção dos concursos públicos e que as vagas dos aposentados não serão preenchidas por concursados. A Caixa se posicionou afirmando que as mudanças foram implementadas para que o órgão se adeque às alterações previstas na Lei 13.429/2017, a chamada Lei das Terceirizações, que permite a contratação de terceirizados para qualquer atividade das empresas.
Sobre o concurso de 2014, a empresa informou que a seleção serviu apenas para formação de cadastro reserva, sem haver obrigação de convocar os aprovados, que serão chamados “de acordo com a disponibilidade orçamentária e necessidades estratégicas do banco”, obedecendo a ordem de classificação dos candidatos. A Caixa não se respondeu se o normativo acabaria com os concursos públicos da estatal.