Sindicatos pressionam por abertura de edital do concurso
A seleção será para o cargo de escriturário, que tem requisito de nÃvel médio completo e propicia remuneração inicial de R$3.952,03.
No fim deste mês, o Banco do Brasil completa dois anos sem realizar concurso válido nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, EspÃrito Santo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, além de São Paulo Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins e o Distrito Federal, que completam quase um ano e meio.
Em 2015, havia planos de uma seleção para Rio de Janeiro, Amazonas, EspÃrito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina que foi cancelada por conta da crise polÃtica e financeira do paÃs. O resultado é o déficit de mais de 6 mil funcionários em todo o paÃs, segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.
"Hoje há uma grande necessidade de realização de concursos no Brasil inteiro para que haja quadro disponÃvel para convocação e reposição de funcionários. Com o fechamento de mais de 700 agências no ano passado, muitas regiões ficaram desassistidas e o fluxo de clientes aumentou muito em várias localidades, sobrecarregando as agências. O banco precisa contratar", afirmou o coordenador da Comissão dos Funcionários do BB, Wagner do Nascimento, também diretor da Contraf-CUT.
A falta de pessoal fez com que o banco se tornasse a instituição com o maior porcentual de reclamações de clientes no primeiro trimestre do ano, segundo o ranking do Banco Central (BC). Os sindicatos tentam se mobilizar para pressionar o banco a realizar uma nova seleção.
"A Contraf-CUT e os sindicatos reivindicam realização de concursos urgentemente para repor o quadro das agências. Não há um número mágico sobre o tamanho do déficit de pessoas, mas sabendo que reduziu 15 mil em dois anos e não repôs nenhum, já temos ideia do que precisamos para normalizar o atendimento", enfatizou.
Para amenizar os impactos da crise financeira, o banco investiu nos últimos dois anos em planos de aposentadoria incentivada, que resultaram na saÃda de mais de 14 mil profissionais, sem reposição de nenhuma vaga. "Não podemos concordar com a polÃtica de desmonte do BB. O banco público sempre foi importante para o desenvolvimento do Brasil e seu fortalecimento passa pela sua estrutura de pessoal. Vamos sempre defender um Banco do Brasil mais forte e mais útil ao paÃs. Defender o Banco do Brasil é também defender o Brasil", defendeu Wagner.
Mesmo com esse cenário, Caetano Minchillo, diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, afirmou que não há previsão para novos concursos e que o quadro funcional está de acordo com as atuais necessidades do banco. "Se olharmos o banco como um todo, nós não identificamos nenhuma necessidade de funcionários neste momento. Hoje a gente consegue, através da reestruturação interna e da readequação das pessoas dentro do banco, suprir essa necessidade. Mas os concursos terão que ser realizados futuramente", disse Minchillo.
Em 2015, havia planos de uma seleção para Rio de Janeiro, Amazonas, EspÃrito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina que foi cancelada por conta da crise polÃtica e financeira do paÃs. O resultado é o déficit de mais de 6 mil funcionários em todo o paÃs, segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.
"Hoje há uma grande necessidade de realização de concursos no Brasil inteiro para que haja quadro disponÃvel para convocação e reposição de funcionários. Com o fechamento de mais de 700 agências no ano passado, muitas regiões ficaram desassistidas e o fluxo de clientes aumentou muito em várias localidades, sobrecarregando as agências. O banco precisa contratar", afirmou o coordenador da Comissão dos Funcionários do BB, Wagner do Nascimento, também diretor da Contraf-CUT.
A falta de pessoal fez com que o banco se tornasse a instituição com o maior porcentual de reclamações de clientes no primeiro trimestre do ano, segundo o ranking do Banco Central (BC). Os sindicatos tentam se mobilizar para pressionar o banco a realizar uma nova seleção.
"A Contraf-CUT e os sindicatos reivindicam realização de concursos urgentemente para repor o quadro das agências. Não há um número mágico sobre o tamanho do déficit de pessoas, mas sabendo que reduziu 15 mil em dois anos e não repôs nenhum, já temos ideia do que precisamos para normalizar o atendimento", enfatizou.
Para amenizar os impactos da crise financeira, o banco investiu nos últimos dois anos em planos de aposentadoria incentivada, que resultaram na saÃda de mais de 14 mil profissionais, sem reposição de nenhuma vaga. "Não podemos concordar com a polÃtica de desmonte do BB. O banco público sempre foi importante para o desenvolvimento do Brasil e seu fortalecimento passa pela sua estrutura de pessoal. Vamos sempre defender um Banco do Brasil mais forte e mais útil ao paÃs. Defender o Banco do Brasil é também defender o Brasil", defendeu Wagner.
Mesmo com esse cenário, Caetano Minchillo, diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, afirmou que não há previsão para novos concursos e que o quadro funcional está de acordo com as atuais necessidades do banco. "Se olharmos o banco como um todo, nós não identificamos nenhuma necessidade de funcionários neste momento. Hoje a gente consegue, através da reestruturação interna e da readequação das pessoas dentro do banco, suprir essa necessidade. Mas os concursos terão que ser realizados futuramente", disse Minchillo.