Quadro baixo de funcionários torna concurso inevitável
O cargo de escriturário é destinado a quem possui apenas o nÃvel médio e conta com remuneração de R$3.952,03.
Insustentável. Assim está a situação do quadro de pessoal do Banco do Brasil (BB), que há mais de um ano não repõe a saÃda de funcionários em seis estados (Rio de Janeiro, Amazonas, EspÃrito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), e há cinco meses em outros sete (São Paulo, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins), além do Distrito Federal. Faltam em todo o paÃs, segundo os sindicalistas, 5.880 funcionários, cenário que tem provocado sobrecarga de trabalho e insatisfação de quem trabalha na empresa. A realização dos concursos, portanto, já é considerada inevitável.
Isso porque, a partir do momento em que o banco não faz concursos públicos e, consequentemente, não contrata novos funcionários, quem está na ativa acaba sendo deslocado para os locais com maiores necessidades, o que gera insatisfação. A denúncia é do coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e integrante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Wagner Nascimento. Segundo ele, a falta de concursos públicos tem afetado o dia a dia das agências do BB e, por isso, eles já são considerados inevitáveis, embora o banco não dê qualquer previsão.
"O Banco do Brasil tem que fazer concurso para contratar. Temos percebido nas agências, principalmente do interior, atrasos no atendimento e grandes filas. Isso só traz prejuÃzos ao banco, como por exemplo a insegurança dos seus clientes", denuncia.
O banco chegou a essa situação porque pela primeira vez na história ficou sem um cadastro de reserva válido, já que não abriu os concursos necessários. No Rio e nos demais cinco estados, que estão há um ano nessa situação, o último concurso teve o prazo de validade expirado em 26 de setembro de 2015. Já nas demais oito localidades, o prazo de validade da última seleção expirou em 8 de maio deste ano. Hoje, o BB possui 109.615 empregados, sendo que o fixado, em setembro de 2015, pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento, são 115.495. Por isso, a carência é de 5.880 funcionários. No Estado do Rio de Janeiro, que está há um ano sem cadastro de reserva, faltam 250 profissionais.
O caos no quadro do pessoal do BB começou quando, em junho do ano passado, o banco anunciou um Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI). Aderiram ao PAI 5 mil funcionários, sendo que todas essas saÃdas, segundo Wagner Nascimento, não foram repostas, por enquanto. "Desses 5 mil que saÃram, apenas 2.500 foram repostos. O PAI é uma ótima iniciativa do banco. O funcionário gosta porque mantém os direitos, como o plano de saúde, sendo incentivado a se aposentar. A nossa crÃtica é feita à falta de reposição."
Recentemente, circulou na imprensa a informação de que um novo PDV seria anunciado pelo banco, gerando a eventual saÃda de 18 mil funcionários. Contudo, questionado, o Banco do Brasil negou esse novo PDV. Apesar disso, Wagner Nascimento acredita em novos planos de aposentadoria incentivada, o que deixaria o quadro em situação mais preocupante. "Pode não ter um plano de demissão, como o banco disse à imprensa e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entretanto, o Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) sempre é feito, e não duvido que um novo apareça. Contudo, fazer um novo PAI sem abrir concursos só irá piorar a situação", argumenta Wagner.
Isso porque, a partir do momento em que o banco não faz concursos públicos e, consequentemente, não contrata novos funcionários, quem está na ativa acaba sendo deslocado para os locais com maiores necessidades, o que gera insatisfação. A denúncia é do coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e integrante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Wagner Nascimento. Segundo ele, a falta de concursos públicos tem afetado o dia a dia das agências do BB e, por isso, eles já são considerados inevitáveis, embora o banco não dê qualquer previsão.
"O Banco do Brasil tem que fazer concurso para contratar. Temos percebido nas agências, principalmente do interior, atrasos no atendimento e grandes filas. Isso só traz prejuÃzos ao banco, como por exemplo a insegurança dos seus clientes", denuncia.
O banco chegou a essa situação porque pela primeira vez na história ficou sem um cadastro de reserva válido, já que não abriu os concursos necessários. No Rio e nos demais cinco estados, que estão há um ano nessa situação, o último concurso teve o prazo de validade expirado em 26 de setembro de 2015. Já nas demais oito localidades, o prazo de validade da última seleção expirou em 8 de maio deste ano. Hoje, o BB possui 109.615 empregados, sendo que o fixado, em setembro de 2015, pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) do Ministério do Planejamento, são 115.495. Por isso, a carência é de 5.880 funcionários. No Estado do Rio de Janeiro, que está há um ano sem cadastro de reserva, faltam 250 profissionais.
O caos no quadro do pessoal do BB começou quando, em junho do ano passado, o banco anunciou um Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI). Aderiram ao PAI 5 mil funcionários, sendo que todas essas saÃdas, segundo Wagner Nascimento, não foram repostas, por enquanto. "Desses 5 mil que saÃram, apenas 2.500 foram repostos. O PAI é uma ótima iniciativa do banco. O funcionário gosta porque mantém os direitos, como o plano de saúde, sendo incentivado a se aposentar. A nossa crÃtica é feita à falta de reposição."
Recentemente, circulou na imprensa a informação de que um novo PDV seria anunciado pelo banco, gerando a eventual saÃda de 18 mil funcionários. Contudo, questionado, o Banco do Brasil negou esse novo PDV. Apesar disso, Wagner Nascimento acredita em novos planos de aposentadoria incentivada, o que deixaria o quadro em situação mais preocupante. "Pode não ter um plano de demissão, como o banco disse à imprensa e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Entretanto, o Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI) sempre é feito, e não duvido que um novo apareça. Contudo, fazer um novo PAI sem abrir concursos só irá piorar a situação", argumenta Wagner.