Temer mantém escolaridade de nÃvel médio para técnico
O cargo tem remuneração inicial de R$6.882,57 e conta com pedido de abertura de seleção para 150 vagas.
Após muita espera, o Diário Oficial da União (DOU) trouxe a decisão do presidente Michel Temer de vetar a mudança de escolaridade do cargo de técnico do Banco Central de nÃvel médio para superior. Temer justificou sua decisão argumentando que a alteração representa “inconstitucionalidade formal, por configurar situação de impertinência temática ao objeto inicial da Medida Provisória, vedada segundo decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal em julgamento de Ação Direta de Inconstitucionalidade”. Ele já havia proclamado parecer igual no ano passado.
A mudança era uma reivindicação de entidades representativas das carreiras de auditoria de controle externo do Tribunal de Conta da União, dos analistas do Judiciário e do Ministério Público da União, dos analistas legislativos da Câmara dos Deputados e dos auditores de controle externo dos tribunais de conta do Brasil, alegando que a alteração “restringe o acesso ao serviço público federal de forma incompatÃvel com o Ãndice de desemprego da população jovem de 14 a 24 anos, cujo valor médio das taxas trimestrais subiu de 20%, em 2015, para 27,2% em 2016.”
EmÃdio Prata, diretor da Associação Nacional dos Analistas do Judiciário e do Ministério Público da União (Anajus), apontou que a medida traria impactos financeiros no futuro. “Em um segundo momento, a categoria vai pedir equiparação com os cargos de nÃvel superior”, disse ele, antes do veto à mudança. José Willikens, presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central do Brasil (SinTBacen), informou não existir discussões sobre reivindicações futuras de aumento salarial.
O cargo faz parte do pedido de concurso em análise pelo Ministério do Planejamento e oferece remuneração de R$6.882,57. O próprio Banco Central apoiava a mudança, como uma forma de modernizar a carreira. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) já informou que tentará derrubar o veto, apesar de ser um missão “muito mais difÃcil e pouco utilizada pelos nossos congressistas”.
A mudança era uma reivindicação de entidades representativas das carreiras de auditoria de controle externo do Tribunal de Conta da União, dos analistas do Judiciário e do Ministério Público da União, dos analistas legislativos da Câmara dos Deputados e dos auditores de controle externo dos tribunais de conta do Brasil, alegando que a alteração “restringe o acesso ao serviço público federal de forma incompatÃvel com o Ãndice de desemprego da população jovem de 14 a 24 anos, cujo valor médio das taxas trimestrais subiu de 20%, em 2015, para 27,2% em 2016.”
EmÃdio Prata, diretor da Associação Nacional dos Analistas do Judiciário e do Ministério Público da União (Anajus), apontou que a medida traria impactos financeiros no futuro. “Em um segundo momento, a categoria vai pedir equiparação com os cargos de nÃvel superior”, disse ele, antes do veto à mudança. José Willikens, presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos do Banco Central do Brasil (SinTBacen), informou não existir discussões sobre reivindicações futuras de aumento salarial.
O cargo faz parte do pedido de concurso em análise pelo Ministério do Planejamento e oferece remuneração de R$6.882,57. O próprio Banco Central apoiava a mudança, como uma forma de modernizar a carreira. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) já informou que tentará derrubar o veto, apesar de ser um missão “muito mais difÃcil e pouco utilizada pelos nossos congressistas”.