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Solicitação de Concurso segue sendo analisada pelo governo

O pedido prevê 230 vagas, das quais 200 são para o cargo de analista e 30 para procurador. Ambos exigem formação de nível superior.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 03/06/2019 às 18h15 | Atualizado em 04/06/2019 às 15h22

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O Banco Central (Bacen), divulgou na última sexta-feira (31), que o pedido de concurso protocolado em 2018 continua sendo analisado pelo novo governo e afirmou ainda que se mantém nas tratativas junto ao Ministério da Economia para abertura de novo concurso.

Se aceito, o edital ofertará 230 vagas, sendo 30 para o cargo de procurador, com salário de R$19.665,67, e 200 para analista, com salário de R$17.391,64, já incluso o valor de R$458 referente ao auxílio-alimentação.

Os candidatos ao cargo de analista devem possuir nível superior em qualquer área e para o cargo de procurador é necessário possuir graduação em Direito, com inscrição na OAB e experiência na prática forense de no mínimo 2 anos.

Após dez anos parado, o pedido teve algumas movimentações em abril deste ano, através de um ofício destinado ao secretário-executivo do Bacen, Adalberto Felinto, contudo, não foi divulgado o teor do documento. Não existe nenhum concurso em vigência do Bacen, portanto, para contratar novos servidores, deve haver homologação de um novo edital. Para isso, é necessário que o governo autorize a seleção.

O Bacen dispõe de cerca de 2.700 cargos vagos no quadro de servidores, sendo 135 para o cargo de procurador, 379 para técnico e 2.231 para analistas. Ainda em abril, foi assinado pelo Presidente Jair Bolsonaro, um projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central, com isso, o Bacen não mais precisaria do aval do Ministério da economia para realizar novos concursos.

No caso desse pedido, ainda necessita de aprovação do aval do Congresso. No Senado Federal existe um projeto em tramitação, proposta (PLP 19/2019) do senador Plínio Valério (PSDB-AM), mas atualmente o Bacen é vinculado ao Ministério da Economia.

Roberto Campos, presidente do Banco Central, defende a autonomia e independência Bacen, sendo que ele considera que isso pode ser muito favorável para a economia do país.

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