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Sindicato está otimista para novo concurso

A seleção terá 990 oportunidades para níveis médio e superior, com remunerações de até R$17.391,64.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 03/11/2017 às 13h18 | Atualizado em 06/11/2017 às 15h38

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O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal Nacional) se mostrou confiante na autorização de concurso para o órgão depois de declarações feitas pelo ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, sobre autorizações de concursos para o próximo ano.

"Se essas autorizações forem feitas mesmo no ano que vem, não tem porque o Banco Central não ser incluído nessa lista", opinou o presidente do sindicato, Jordan Alisson Pereira. O ministro do Planejamento ressaltou que órgãos com grande número de servidores com condições de se aposentar serão prioridade.

"Entendemos que o banco deva ser contemplado, já que há muitos servidores em idade de se aposentar. Temos uma necessidade de pessoal muito grande, e com isso deixamos de fazer a fiscalização de maneira direta, só indireta, o que não é o ideal", comentou Dyogo.

Diretor de estudos técnicos do Sindicato, Daro Marcos Piffer, revelou que, em fevereiro, entre 40% e 50% dos servidores do Banco Central que entraram no concurso de 1997 estarão aptos a se aposentar. Somente naquele ano, o órgão contratou 500 servidores.

Por lei, o cargo de técnico deve contar com 800 posições, mas somente 500 estão ocupados, sendo que metade terá condições de se aposentar no início do próximo ano. "O Banco Central está na ‘corda bamba’, e poderá correr risco sim, de entrar em colapso por falta de pessoal", disse. Contudo, Jordan acredita que nem todas as vagas solicitadas serão contempladas, caso o concurso seja autorizado.

Sem seleção desde 2013, o Banco Central (Bacen) conta com um déficit que já passa de 2,5 mil servidores, 39,45% do efetivo previsto em lei. Os cargos com o maior percentual de vagas são os de técnico e analista. Somente o cargo de procurador se encontra com o quadro quase completo. Nos últimos dois anos, 346 servidores saíram do órgão.

Para diminuir o impacto da falta de pessoal, o órgão solicitou concurso com 990 vagas, no entanto, o pedido fez pouco avanço dentro do Ministério. São 150 oportunidades para técnico, 800 para analista e 40 para procurador.
O cargo de técnico, de nível médio, oferece remuneração de R$6.882,57. Já para analista é necessário nível superior em qualquer área e os ganhos são de R$17.391,64. A vaga de procurador é voltada para formados em direito com dois anos de prática forense. A remuneração é de R$19.655,67.

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