O aval para o concurso do Banco Central (Bacen/BC) está sendo aguardado para agosto deste ano, mas o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Leonardo Sultani explicou que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional fez uma recomendação ao Ministério da Economia para que ele não autorize concursos nos 180 dias do final do mandato presidencial.
Isso ocorre porque, mesmo que a autorização do concurso seja para provimento de cargos já existentes, poderá ter como consequência o aumento de despesa para o próximo mandato. Com isso, Leonardo Sultani informou que está preparando uma lista de novos concursos para o início de 2023 e dentre estes está o do Banco Central.
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Essas informações foram passadas pelo secretário durante uma reunião com a diretora de Administração, Carolina Barros, o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, representantes sindicais do SINAL, o SinTBacen, ANBCB e com o chefe do Depes, Marcelo Cota realizada na terça-feira, 30.
A intenção do Banco Central é conseguir um aval para realizar um concurso com 245 oportunidades, sendo 30 para técnicos,15 para procuradores e 200 para analista. O Banco Central já solicitou em 2021 um aval com a mesmas 245 vagas, mas o Ministério da Economia não concedeu o aval para a realização do concurso. Portanto, o Bacen resolveu reenviar o mesmo pedido este ano para reforçar a necessidade de reposição de servidores.
Para concorrer ao cargo de técnico do Banco Central será necessário possuir apenas nível médio de escolaridade e o salário inicial será de R$7.741,31, já com os R$458,00 referentes ao auxilio-alimentar.
O cargo de analista exige nível superior de escolaridade em qualquer área de formação e o salário é de R$19.655,06. Já para o cargo de procurado é necessário possuir bacharelado em Direito, mais experiência comprovada de dois anos em prática forense e o salário é de R$21.472,49 por mês.