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Novo pedido deve ser feito e concurso pode sair em breve

O banco deve solicitar 1.250 vagas.

Por Emerson Fernandes | Publicado em 21/01/2016 às 08h20

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O Banco Central (BC) já vem sofrendo há anos com um déficit de pessoal que se agrava cada vez mais, em função das aposentadorias, e com a validade do último concurso para técnico (nível médio) e analista (superior) tendo expirado em setembro do ano passado.

Mesmo assim ele terá que enviar ao Ministério do Planejamento, até o fim de maio deste ano, um novo pedido de autorização para a abertura de concurso para os dois cargos, se quiser impedir que a defasagem chegue a níveis ainda mais alarmantes.

O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), Daro Piffer disse o seguinte a respeito: “Com certeza o banco vai encaminhar”.

Ele ainda afirmou que ano passado buscou a permissão do Ministério do Planejamento para chamar 500 aprovados além do número de vagas da última seleção, porém só conseguiu a liberação para a convocação de 100 deles.

E afirmou sobre a recomposição do quadro do banco, que conta com um déficit de cerca de 30% (aproximadamente 2 mil servidores), que continuará sendo cobrada pelo Sinal ao longo de 2016.

Daro Piffer se mostrou otimista com relação ao atendimento da demanda do banco. “O que eu espero, principalmente, em função das audiências públicas que a gente fez no Congresso, que o Planejamento deva, sim, aprovar um novo concurso para o Banco Central. Provavelmente, não para a quantidade de vagas que a gente deseja”, disse ele.

De acordo com o Daro o grande prejuízo da falta de funcionários do BC acaba se dando na área de fiscalização. Ele explicou que ficam prejudicadas as fiscalizações das reclamações feitas pelos clientes bancários, assim como dos cumprimentos das normas por parte das instituições financeiras, por exemplo. “E caso a falta de pessoal aumente, pode haver prejuízo também na formulação de políticas econômicas”, confessou.

“O Banco Central é responsável pela Selic, que é a taxa básica de juros do país, e depende de pessoas para fazer pesquisas, simulações de cenários e etc. E se isso não estiver adequado, o banco pode acabar tomando decisões erradas”, argumentou ele.

O presidente do Sinal lembrou, porém, que, em 2012, o banco solicitou autorização para 1.850 vagas, tendo sido preenchidas apenas 600 desde então, havendo, portanto, um saldo de 1.250 vagas daquele pedido.

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