Sérgio Belsito, o presidente do Sindicato dos Funcionários do Banco Central no Rio de Janeiro, ex- representante nacional da categoria, ressaltou ao ser entrevistado, que devido a conjuntura atual do quadro de servidores do Banco Central (BC), o novo seletivo da autarquia já deveria ter sido consumado. De fato, que números comprovam o alerta do sindicalista.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Planejamento, em março de 2013, quando a última seleção para o BC foi aprovada, o quadro da autarquia contava com 4.291 servidores ao todo, somando-se técnicos, analistas e procuradores. Mais do que os 3.977 registrados atualmente, segundo dados divulgados pelo banco neste mês de abril. Uma diminuição de 314 servidores. Nesse concurso, em agosto do mesmo ano (cinco meses após a autorização), o efetivo já era menor, de 4.132 servidores, mesmo assim, maior do que o atual.
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Na realidade, o atraso do governo em aprovar um novo concurso fez com que a última seleção não tenha sido suficiente para manter estável a força de trabalho do banco, apesar de terem sido chamados mais aprovados do que o previsto inicialmente: foram 615 nomeações, apesar da oferta inicial de 515 vagas nos três cargos.
A propensão é que a defasagem, que já é de 38,5% do quadro previsto em lei (de 6.470 servidores), ainda seja agravada em função da probabilidade de centenas de aposentadorias serem concluídas nos próximos meses. Em outubro de 2016, o sindicato nacional dos funcionários do BC, apontava a existência de 700 servidores aptos a aposentar.
De modo que, com as 136 saídas desde então, incluindo eventuais remoções e falecimentos, o número atual de servidores que podem se aposentar a qualquer momento é de aproximadamente 570. E de acordo com o Sinal, a falta de pessoal já paralisa diversas atividades do banco.
Em consequência dos fatos apresentados, reforça a necessidade cada vez maior na realização do concurso Banco Central 2017. Ao ser entrevistado, Marcelo Cota, o chefe do Departamento de Gestão de Pessoas do BC, em um informativo interno do banco, informou que há previsão de envio da solicitação de abertura do concurso ao Ministério do Planejamento, o que necessita acontecer até o dia 31 mês de maio de 2017.
Conforme Daro Piffer o presidente nacional do Sinal, em encontro recente com o presidente do BC, Ilan Goldfajn, se demonstrou extremamente preocupado com o déficit de servidores do banco e afirmou que a questão é prioritária. O órgão ainda aguarda audiência com Goldfajn para a entrega de documento criticando, entre outros, falta de concurso para a autarquia.
As solicitações de concurso do BC costumam incluir os três cargos do banco. Para o cargo de técnico, o requisito é o ensino médio completo e o ganho inicial é de R$6.882,57. No caso de analista, de nível superior, os vencimentos são de R$17.391,64, e a função de procurador, exige formação em Direito e tem salários iniciais R$19.655,67.
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