Concurso será discutido em reunião do Planejamento
A nova seleção está em análise no ministério, para 990 vagas de técnico (ensino médio completo e remuneração de R$6.882,57), analista e procurador.
O sindicato dos funcionários dos Banco Central (Sinal) pretende discutir a necessidade de concurso para o órgão em reunião no Ministério do Planejamento. O Banco Central apresenta um grande déficit no quadro de pessoal e não realiza seleção desde 2013. A instituição já enviou um pedido de concurso com 990 vagas ao Ministério, para os cargos de técnico, analista e procurador.
Também serão discutidas medidas governamentais referentes aos servidores públicos, como a diminuição da remuneração dos novos convocados, a reformulação dos planos de cargos (com o objetivo de aumentar as fases para chegar ao topo de carreira) e a extinção de 60 mil cargos vagos. A última preocupa bastante o presidente do Sinal, Jordan Alisson, pois o banco tem mais de 2,5 mil vagas nessa condição.
Por lei, há previsão de 6.470 vagas para o Banco Central, mas menos de 4 mil estão ocupadas. "Se os cargos vagos forem excluÃdos, qualquer tentativa futura de repor quadro vai ter um patamar, que hoje no Banco Central é o menor desde 1975", afirmou Alisson, ressaltando que a desculpa de que o corte será apenas em posições que não condizem mais com a realidade do trabalho moderno não acalma a categoria.
Alisson lembrou que a discussão sobre uma carreira diferenciada, em vários nÃveis, com salários de ingresso mais baixos era apenas uma ideia há um mês atrás, que dependia de avaliação do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. "E em um mês, o ministro já analisou, o governo já comprou a ideia. Então, esse discurso de que não vai mexer nas outras carreiras é para inglês ver. A percepção que a gente tem é outra”, disse.
Durante a reunião, servidores do banco e de outras carreiras de estado farão um manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, com o apoio do Sinal que convocará aqueles que querem ingressar no órgão. "Vamos lá defender a carreira, mas eles também são em grande parte afetados."
Ele ainda comentou que a privatização da Casa da Moeda deve vir acompanhada de maior fiscalização e para isso é necessário que se realize o concurso do Bacen, para igualar o quadro de pessoal às demandas, o que será cobrado pelo sindicato. "A gente vai pedir de novo. Já teve uma posição contrária do governo, mas a gente vai reforçar esse pleito."
O Bacen já enviou pedido de concurso ao Ministério do Planejamento este ano, mesmo depois de ter a solicitação negada no ano passado. Sem seleção desde 2013, o déficit já passa de 2,5 mil servidores. Mesmo assim só foram solicitadas apenas 990 vagas, sendo 150 de técnico, 800 de analista e 40 de procurador. O pedido fez pouco avanço dentro do Ministério e o Bacen espera que a situação da instituição faça com que o processo se acelere.
O cargo de técnico, de nÃvel médio, oferece remuneração de R$6.882,57. Já para analista é necessário nÃvel superior em qualquer área e os ganhos são de R$17.391,64. A vaga de procurador é voltada para formados em direito com dois anos de prática forense. A remuneração é de R$19.655,67.
Também serão discutidas medidas governamentais referentes aos servidores públicos, como a diminuição da remuneração dos novos convocados, a reformulação dos planos de cargos (com o objetivo de aumentar as fases para chegar ao topo de carreira) e a extinção de 60 mil cargos vagos. A última preocupa bastante o presidente do Sinal, Jordan Alisson, pois o banco tem mais de 2,5 mil vagas nessa condição.
Por lei, há previsão de 6.470 vagas para o Banco Central, mas menos de 4 mil estão ocupadas. "Se os cargos vagos forem excluÃdos, qualquer tentativa futura de repor quadro vai ter um patamar, que hoje no Banco Central é o menor desde 1975", afirmou Alisson, ressaltando que a desculpa de que o corte será apenas em posições que não condizem mais com a realidade do trabalho moderno não acalma a categoria.
Alisson lembrou que a discussão sobre uma carreira diferenciada, em vários nÃveis, com salários de ingresso mais baixos era apenas uma ideia há um mês atrás, que dependia de avaliação do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. "E em um mês, o ministro já analisou, o governo já comprou a ideia. Então, esse discurso de que não vai mexer nas outras carreiras é para inglês ver. A percepção que a gente tem é outra”, disse.
Durante a reunião, servidores do banco e de outras carreiras de estado farão um manifestação em frente ao Ministério do Planejamento, com o apoio do Sinal que convocará aqueles que querem ingressar no órgão. "Vamos lá defender a carreira, mas eles também são em grande parte afetados."
Ele ainda comentou que a privatização da Casa da Moeda deve vir acompanhada de maior fiscalização e para isso é necessário que se realize o concurso do Bacen, para igualar o quadro de pessoal às demandas, o que será cobrado pelo sindicato. "A gente vai pedir de novo. Já teve uma posição contrária do governo, mas a gente vai reforçar esse pleito."
O Bacen já enviou pedido de concurso ao Ministério do Planejamento este ano, mesmo depois de ter a solicitação negada no ano passado. Sem seleção desde 2013, o déficit já passa de 2,5 mil servidores. Mesmo assim só foram solicitadas apenas 990 vagas, sendo 150 de técnico, 800 de analista e 40 de procurador. O pedido fez pouco avanço dentro do Ministério e o Bacen espera que a situação da instituição faça com que o processo se acelere.
O cargo de técnico, de nÃvel médio, oferece remuneração de R$6.882,57. Já para analista é necessário nÃvel superior em qualquer área e os ganhos são de R$17.391,64. A vaga de procurador é voltada para formados em direito com dois anos de prática forense. A remuneração é de R$19.655,67.