O Banco Central conta com um déficit de 2.888 servidores, sendo 2.349 são de analista de nível superior. Esses dados são do portal da própria instituição, divulgados no mês de julho. Do total de cargos vagos do Banco Central, cerca de 81% é para analista, cargo que exige nível superior para inscrição.
Mas, existem ainda 403 postos vagos no cargo de técnico, de nível médio e mais 136 de procurador, de nível superior em Direito. Como o número de cargos vagos só aumenta, foi enviado ao Ministério da Economia um pedido para abertura de um novo concurso Bacen, que está em análise.
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De acordo com o Banco Central foram solicitadas 260 vagas para provimento em 2021, sendo 200 para analistas, 30 para técnicos e 30 para procuradores. Em 2019, foram solicitadas esse mesmo quantitativo de vagas, mas o governo federal negou o pedido.
O Ministério da Economia informou que não seria possível sua realização naquele momento por causa da situação fiscal do país. Mas, o Departamento de Gestão de Pessoas do BC garante que está comprometido com a recomposição mínima do quadro de servidores.
A solicitação enviada este ano equivale ao último pedido, mas sabendo da baixa possibilidade de aprovação em decorrência da situação fiscal, o BC pretende manter o Ministério da Economia constantemente atualizado sobre a necessidade reposição de servidores.
Um técnico do Banco Central, de nível médio, receber salário inicial de R$7.741,31, já incluso os R$458,00, referentes ao auxílio-alimentação. O cargo de analista de nível superior possui salário de R$19.655,06. O cargo de procurador do Banco Central exige nível superior em Direito, mais experiência de, pelo menos, dois anos na forense. O salário para a carreira é de R$21.472,49.
Os profissionais aprovados no próximo concurso Bacen poderão ser lotados em dez municípios diferentes, mas a maior parte será em Brasília, pois, cerca de 42% dos servidores trabalham na capital federal. As outras vagas são nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belém, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Recife em Fortaleza.
De acordo com os dados do site do Banco Central os 3.589 servidores no Banco Central estão distribuídos da seguinte maneira: São Paulo - 18,4%, Rio de Janeiro - 12,1%, Belo Horizonte - 7,4%, Curitiba - 3,9%, Belém - 1,3%, Salvador - 2,6%, Fortaleza - 3,6%, Porto Alegre - 4,45%, Recife - 3,8% e Brasília - 42,5%.