Para que o novo concurso da Agência Nacional de Mineração (ANM) seja realizado, será necessário que o órgão conclua o pedido de seleção no Ministério da Economia. De acordo com o ofício assinado pelo setor de Gestão de Pessoas no último dia 16, a ANM esclareceu a Wagner Lenhart, secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, que a agência já estruturou o novo pedido de concurso.
O primeiro pedido enviado foi para a área de fiscalização, onde foram solicitadas 40 vagas. Já este segundo visa suprir sua demanda na área finalística, ofertando 150 vagas. A Agência Nacional de Mineração explicou ao secretário que o módulo de seleção não está permitindo que o cadastro do segundo pedido seja realizado, pois, o mesmo aponta que a existência de uma solicitação para o mesmo ano e para o mesmo cargo.
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O protocolo foi enviado no último dia 19 para análise e de acordo com o documento, o primeiro pedido enviado à Economia é para reposição de 40 cargos na área de barragens de mineração. Os aprovados serão chamados no período de dois anos, sendo 20 convocações em 2021 e 20 em 2022. O segundo pedido que a ANM tenta protocolar no Ministério da Economia é para a carreira de especialista em recursos minerais, com oferta de 150 vagas para nomeação em 2022.
Em ofício a Wagner Lenhart, a ANM informou que a realização de um concurso para a agência é urgente, devido ao grande déficit de servidores. O déficit vem sendo acompanhado órgãos de controle (CGU, TCU) e pelo Ministério Público e por isso, a agência espera conseguir formalizar o seu pedido de concurso.
As 150 vagas de especialista em recursos minerais serão distribuídas entre os cargos de Geólogo, de nível superior em Geologia (50 vagas), Bacharel em Direito, de nível superior em Direito (5), Estatístico, de nível superior na área de Estatística (5), Contador/Economista, nível superior em Contabilidade ou Economia (20) e Engenheiro de minas, de nível superior na área de Engenharia de Minas (70).