A Agência Nacional de Águas informou que solicitou ao Ministério da Economia um novo concurso ANA com 101 vagas. A ANA já havia solicitado em 2019 ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), autarquia a ao qual é vinculada, um pedido de concurso com oferta 93 vagas, que não foram solicitadas.
As 101 vagas solicitadas este ano são distribuídas entre os cargos de: especialista em recursos hídricos (nível superior), com 53 vagas, analista administrativo (nível superior), com 38 vagas e técnico administrativo (nível médio), com 10 vagas. No total foram acrescentadas oito vagas.
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Os cargos de técnico e analista tiveram acréscimo de uma vaga cada um em relação ao pedido de 2019. O cargo de especialista em recursos hídricos teve acréscimo de seis vagas em relação ao pedido anterior. Para concorrer a carreira de técnico administrativo da ANA é necessário possuir apenas nível médio de escolaridade e o salário é de R$7.474,67.
Para concorrer ao cargo de especialista em recursos hídricos é necessário possuir nível superior em qualquer área e o salário é de R$15.516,12. O cargo de analista administrativo exige graduação em diversas áreas, que serão informadas no edital e o salário de R$14.265,57. Os valores mencionados já incluem auxílio-alimentação de R$458,00.
Os aprovados são lotados em Brasília, onde fica a sede da agência e são contratados em regime estatutário, que garante a estabilidade empregatícia dos servidores. A expectativa é de que o novo concurso ANA seja aprovado pelo Ministério da Economia, principalmente agora que o concurso foi aprovado pelo Senado, no último dia 24, do novo marco legal do saneamento básico (PL 4.162/2019).
A presidente-diretora da Agência Nacional de Águas, Christianne Dias disse em entrevista ao Estadão, no dia 23 de junho, que acredita na aprovação do novo concurso ANA. De acordo com ela, com as novas atribuições trazidas pelo marco, será necessária a contratação de novos servidores para o órgão.
A intenção é realizar um concurso público para suprir 100 vagas e orçamento anual de R$7 milhões, informou a diretora, que disse ainda que existe um acordo para que a agência seja reforçada com orçamento e pessoal. Pois, trata-se de uma regulação econômica que a ANA ainda não realiza, portanto precisa de especialistas na área.