Cuidado: conheça os riscos do Pix no cartão de crédito e parcelado; leia isso antes de usar!

Publicado em 11/03/2024 23h59

As instituições financeiras estão explorando o potencial do Pix como base para o desenvolvimento de novos métodos de pagamento devido à sua popularidade crescente.

O Pix Parcelado é uma novidade que permite que os usuários parcelem facilmente suas compras.

O "Pix cartão de crédito" é outra novidade. Permite que os clientes façam uma transferência e o valor, junto com os juros, seja integrado em sua fatura de cartão para pagamento posterior.

Há uma grande diferença entre as duas opções de parcelamento, apesar do fato de que ambas oferecem a opção de parcelamento.

O Pix Parcelado é mais completo. O pagamento do débito pode ser feito diretamente pela conta corrente do usuário ou através de QR Codes mensais, entre outras opções, com essa opção.

Por outro lado, poucas empresas atualmente oferecem o pagamento via Pix integrado à fatura de cartão de crédito. No entanto, devido à sua praticidade, essa modalidade pode ganhar adesão.

É fundamental saber como funciona esse serviço e os riscos de usá-lo de forma indiscriminada antes de começar, para evitar problemas como inadimplência no futuro.

As novas opções do sistema Pix têm sido amplamente discutidas recentemente.

A modalidade do Pix no cartão de crédito e o parcelamento não são controlados pelo Banco Central, ao contrário de outras funções do sistema.

Em vez disso, como demonstrado pelo lançamento do Pix Automático em outubro passado, o BC está se concentrando em sua própria agenda de desenvolvimento para a comunidade desse método de pagamento.

O Pix Garantido, uma versão oficial de parcelamento, é a próxima inovação esperada e ainda não tem data de lançamento definida.

As instituições financeiras que estão envolvidas nesses novos tipos de sistema podem continuar desenvolvendo e oferecendo novas soluções enquanto aguardamos os novos regulamentos.

O Banco Central diz que nada impede que os bancos comecem a oferecer crédito e pagamento parcelado por meio do Pix aos clientes imediatamente.

No entanto, é imperativo seguir os padrões atuais, como os para a jornada do usuário e a emissão de comprovantes de transação.

Como resultado, os clientes podem observar que essa opção ainda está disponível em um número limitado de instituições e tem requisitos específicos.

Como a modalidade funciona?



O processo é simples: antes de concluir a transação, o usuário é apresentado a outras opções ao fazer um Pix.

Atualmente, você pode pagar usando um cartão de crédito em vez de enviar o dinheiro diretamente do saldo da conta corrente.

O usuário tem mais flexibilidade financeira com essa opção, pois pode usar o saldo da conta ou adicionar o valor à fatura do cartão.

A facilidade é acompanhada de uma taxa de juros, mesmo para aqueles que optam por não parcelar. Por outro lado, o valor é adicionado à fatura mensal como uma transação normal, o que torna mais fácil para o usuário lidar com suas finanças.

O Pix é enviado ao destinatário de forma instantânea e sem alterar o valor original.

Os riscos associados à utilização do Pix para pagamentos com cartão de crédito



Cintia Senna, educadora financeira e doutoranda em Educação Financeira pela Florida Christian University (FCU), enfatiza o quanto é importante que os clientes se perguntem sobre o que preferem comprar.

Ela destaca que muitos usuários usam o Pix para pagar com cartão de crédito, levando a juros adicionais, apesar de ser uma opção rápida e potencialmente com desconto.

A especialista diz que é importante estudar todas as opções antes de usar um crédito quando você precisa pagar.

Isso inclui pensar se existem outras maneiras de pagar as despesas sem pagar juros e se a compra em questão é realmente necessária no momento. A ausência desses pensamentos pode indicar um uso impróprio do crédito.

Cintia Senna alerta para o fato de que o uso do Pix dessa maneira é essencialmente semelhante a um empréstimo pessoal velado. No calor do momento, muitos usuários podem ter dificuldade em raciocinar essa decisão e acabar caindo em padrões automáticos de consumo.

O maior perigo está nos juros que podem ser cobrados na fatura do cartão de crédito.

Esses juros podem resultar em problemas financeiros significativos, dependendo do valor da transação e da situação financeira individual.

como, por exemplo, não poder pagar o saldo da fatura até o final do mês, o que resulta em dívidas repetidas e inadimplência.

O impacto financeiro para o consumidor ainda pode ser significativo, apesar da existência de limites para os juros de dívidas no cartão de crédito, como a limitação a cem por cento do valor total da dívida.

Isso geralmente pode levar a uma dívida que dobra de tamanho, aumentando significativamente o peso financeiro do indivíduo.
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